Hoje em dia as pessoas andam criando tanta
coisa para deixar a gente mais confortável, para nos agradar, então por que diabos
ninguém inventou o segundo amor ainda? Ele sim resolveria tudo, ele, o
terceiro, o quarto, o milésimo… Qual é a dessa antiga história, que funciona
com todo mundo, que primeiro amor a gente nunca esquece?
Se não esquece o que se faz então? Guarda na sexta gaveta da cômoda, lá embaixo das roupas nunca usadas, para o segundo amor não ver? Joga fora? Mesmo sabendo que ele não vai sumir, mas sim, no máximo, ficar esquecido em um aterro. Bloqueia? Do celular, do telefone, se muda de casa. Não se permite nunca mais pensar, mesmo que no fundo você saiba que se encontrar com ele na rua será um misto de: “Ai meu Deus!” Com: “Quanto tempo! E ainda sinto essas malditas pernas tremerem.” Diz então, o que fazer?
Se não esquece o que se faz então? Guarda na sexta gaveta da cômoda, lá embaixo das roupas nunca usadas, para o segundo amor não ver? Joga fora? Mesmo sabendo que ele não vai sumir, mas sim, no máximo, ficar esquecido em um aterro. Bloqueia? Do celular, do telefone, se muda de casa. Não se permite nunca mais pensar, mesmo que no fundo você saiba que se encontrar com ele na rua será um misto de: “Ai meu Deus!” Com: “Quanto tempo! E ainda sinto essas malditas pernas tremerem.” Diz então, o que fazer?
Ficar com o segundo,
quarto, décimo e ser mediano a vida toda? Sempre pensando o que seria do que
não foi se tivesse sido, ou algo assim desses mil pensamentos embaralhados que
só a gente mesmo entende. Ficar desejando que seu amorzinho resolva sumir para você
sair, sem culpa, atrás de quem te balança ou pagar o preço de talvez se
arrepender por arriscar?
Nossa, são muitas
alternativas para uma cabeça com sono, e lotada de ideias. Prefiro ficar por
aqui, deprimente desejando que tudo acabe na próxima vez que eu abrir os olhos.
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