domingo, 6 de julho de 2014

Reamar


Será que amor é tipo doença? Dá e passa. Mas que algumas vezes fica conosco pra sempre (machucando) e temos que simplesmente aprender a lidar com isso?
Será que amor tem remédio? Porque eu sei que tem efeito colateral (como ficar bobo passageiramente). Será que amor é um veneno? Alguém me apresente, por favor, o antídoto.
Será que é possível então, me diz, esquecer alguém o qual se amou? Se esqueceu, amou mesmo? Mas se não amou, por que quando se estava junto parecia que nada mais precisava existir, a não ser a pessoa amada, ali, no seu colo.
Perguntas fáceis de fazer e difíceis de responder, por quê, por quê, por quê... Por que amamos e amamos de novo e de novo? Sabendo que vamos sofrer igual idiotas.
Talvez seja porque quando amamos nos sentimos vivos, então dane-se se no final vai doer, o caminho florido e ensolarado compensa uns dias de chuva. 
Estar com alguém ao nosso lado, poder amar o mesmo sorriso todos os dias, poder agradecer a Deus pela vida de alguém, essas coisas não tem preço e fazem qualquer dor posterior valer a pena. 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A volta

Depositar a felicidade em cima do outro é o maior erro do ser humano. Ninguém é obrigado a ficar em nossas vidas para sempre, então se depositarmos em alguém nossa felicidade e mais: a nossa vida, estamos praticamente dando um tiro no pé.

Não falo porque ouvi muitos falarem não, pois saibam que eu ouvi, mas não acreditei, resolvi pagar pra ver (e me ferrei). É como firmar um prego na areia a chance de alguém ficar em nós por toda uma vida.

Depois que a pessoa vai embora nós quase vamos junto. E sair de si mesmo é o pior castigo. E depois, pra voltar pra casa, sozinho? Não se acha o caminho de volta facilmente.

Depois de muito tentar, achei o caminho e voltei a morar em mim. No começo é tão difícil ficar satisfeito com a própria companhia e ninguém mais. O silêncio faz barulho demais e sempre falta alguém pra fazer cafuné.

Mas enfim, depois de acostumar a ficar só, você se acha a melhor companhia e mal aceita quando alguém vem invadir a sua vida, que agora é tão sua.