quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Perdidas ao vento

O que escrevo são partes de mim jogadas ao vento, ao tempo... 
Partes de mim - incontáveis - que pairam por aí, desencontrando. 
Coisas que talvez você encontre - pedaços, parecidos - são minhas palavras e eu já não as encontro mais.

Talvez eu não seja mais uma pessoa normal, ou talvez agora eu tenha virado uma. 
Antes de dormir você pensa em quê? Em quem você tanto gosta, no que fez hoje, no que fazer amanhã...

Ah, quem dera minhas palavras sossegassem um pouco, largassem de mim e me deixassem pensar nisso, não! Elas me seguem, perseguem, rodam e rodam, voltas que não consigo acompanhar; eu durmo.

Perco tantas palavras, as melhores, sem dúvida; as que ficam jogadas ao vento, ao tempo... Aquelas que você encontrou, um dia, parecidas.