Eu amo.
Tenho duas frases preferidas que ilustram:
“A vida é desse caos todo e se não fosse pra amar, eu nem viria.”;
“O amor é o segredo de tudo.”.
E eu amo.
Há algum
tempo, soterrada na minha própria lamentação e desânimo, venho me esquecendo do
quanto eu amo – apesar de ter a segunda frase tatuada na pele, visível, não a
lia há algum tempo; cheguei a pensar recentemente: “Acho que não sinto mais
esse amor que já senti.”, mas, entre uma música e outra, entre momentos de vislumbre
do horizonte, eu reencontrei esse amor dentro de mim.
Acontece que
muita gente que eu amei acabou indo embora, talvez porque eu não soube amar direito
– entenda direito como: da forma que essa pessoa gostaria ou precisava – ou
porque essas pessoas não souberam lidar e me amar como eu precisava ou, simplesmente,
porque a vida abre bifurcações e nós seguimos sempre o nosso próprio caminho,
nem sempre junto com todos aqueles que gostaríamos.
O fato é
que, por ter passado por tantos lutos em poucos anos, luto daqueles que estão
vivos, mas decidiram ir embora, eu fiz a maior burrice que julgo que alguém
possa fazer: me recolhi, me apequenei, entendi que não valeria a pena amar,
porque o amor me traria frustração, decepção, fins. Mas, não amar seria não ser
quem eu sou e não ser quem a gente é, é o atalho para a tristeza.
Então, voltei
a amar. Mas, perceba: ao dizer que o amor é o segredo de tudo, entendemos que o
amor está em tudo e no centro de tudo. Não é sobre amar somente o que é
correspondido, somente o que é prazeroso e bonito, é sobre amar a tudo e completamente.
Amar até o inexiste.
Eu não
conseguiria te explicar, nem que eu quisesse, mas eu te desejo que todo o amor do
mundo invada todo o seu ser até que você entenda que você é todo amor e que
amar é para você – assim como é para mim – a tradução do seu ser. Que você
respire amor, que você seja amor; que o amor seja o segredo de tudo para você
também.
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