domingo, 14 de setembro de 2025

O amor é o segredo de tudo

Eu amo.
Tenho duas frases preferidas que ilustram:
“A vida é desse caos todo e se não fosse pra amar, eu nem viria.”;
“O amor é o segredo de tudo.”.
E eu amo.

 Há algum tempo, soterrada na minha própria lamentação e desânimo, venho me esquecendo do quanto eu amo – apesar de ter a segunda frase tatuada na pele, visível, não a lia há algum tempo; cheguei a pensar recentemente: “Acho que não sinto mais esse amor que já senti.”, mas, entre uma música e outra, entre momentos de vislumbre do horizonte, eu reencontrei esse amor dentro de mim.

 Acontece que muita gente que eu amei acabou indo embora, talvez porque eu não soube amar direito – entenda direito como: da forma que essa pessoa gostaria ou precisava – ou porque essas pessoas não souberam lidar e me amar como eu precisava ou, simplesmente, porque a vida abre bifurcações e nós seguimos sempre o nosso próprio caminho, nem sempre junto com todos aqueles que gostaríamos.

 O fato é que, por ter passado por tantos lutos em poucos anos, luto daqueles que estão vivos, mas decidiram ir embora, eu fiz a maior burrice que julgo que alguém possa fazer: me recolhi, me apequenei, entendi que não valeria a pena amar, porque o amor me traria frustração, decepção, fins. Mas, não amar seria não ser quem eu sou e não ser quem a gente é, é o atalho para a tristeza.

 Então, voltei a amar. Mas, perceba: ao dizer que o amor é o segredo de tudo, entendemos que o amor está em tudo e no centro de tudo. Não é sobre amar somente o que é correspondido, somente o que é prazeroso e bonito, é sobre amar a tudo e completamente. Amar até o inexiste.

 Eu não conseguiria te explicar, nem que eu quisesse, mas eu te desejo que todo o amor do mundo invada todo o seu ser até que você entenda que você é todo amor e que amar é para você – assim como é para mim – a tradução do seu ser. Que você respire amor, que você seja amor; que o amor seja o segredo de tudo para você também.

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