domingo, 12 de dezembro de 2021

Behavorista desde criança

Costumo brincar, dizendo que sou Behavorista desde criança, mas percebo o quanto de verdade existe nisso. Lembro que, desde muito nova, sempre gostei de reparar nas pessoas ao meu redor, no comportamento delas, na interação entre elas. Sou uma pessoa extremamente extrovertida, porém, às vezes gosto de ficar de canto, observando.

Quando adolescente, reparava nas pessoas na rua, morria de medo de acabar sendo mal interpretada e que alguém viesse discutir comigo, ou que gritassem: “Tá olhando o que?”. Já imaginava minha possível resposta: “Estou olhando, porque te achei bonito(a).”, só pra ver a pessoa ficar sem graça e, também, poder alegrar o dia de alguém, mas isso nunca aconteceu (ainda bem).

Mais velha, saindo para bares e baladas com meus amigos, sempre me percebia olhando meus amigos, admirada, enquanto eles interagiam entre si; olhando para as pessoas dançando, flertando, conversando. A sensação de ser expectadora e de ficar me perguntando porque cada um age e reage de tal forma diante de cada situação, sempre foi meu passatempo favorito.

Muito se sabe que somos seres sociais, que precisamos de pessoas para viver bem, que passamos grande parte dos nossos dias pensando sobre outros seres humanos. Além de pensar sobre pessoas, sempre pensei no comportamento delas; sempre tive curiosidade de perguntar o que se passa na cabeça de pessoas que vejo na rua, algumas alegres, outras mal humoradas.

Meu grande amor é também meu objeto de estudo, agora. Sou fascinada pelo ser humano e mais ainda pelas suas maneiras de se comportar, por isso afirmo: eu já era Behavorista antes de ser; já era analista do comportamento desde antes mesmo sonhar que a Psicologia existia e que ela me encontraria. Meu amor pelo Behavorismo chegou logo no primeiro semestre, me encontrei com a pessoa que eu estava predestinada a vir a ser.

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