Mãe e seus sinônimos
perfeitos: anjo da guarda, protetora, melhor amiga, rainha, princesa, mulher, leoa,
sonhadora, guerreira, dedicada... Toda e qualquer palavra que significa amor,
carinho e proteção.
A intuição,
a desconfiança, os desejos, as ânsias de vômito, o teste barato de farmácia, o
sim, a esperança, o ginecologista, mais um teste, a certeza. A felicidade
inexplicável (apesar do medo, muitas vezes), a espera, o crescimento da barriga
mais paparicada do momento. O primeiro chute, os incansáveis chutes, as contrações,
o cordão umbilical, o nascimento. O choro, a primeira troca de olhar, a sensação
de explodir de amores, o porquê da sua existência.
A linha
entre ser mãe e ser filho é tênue. Quando a gente cresce, acha que pode ir
contra o mundo, abre as asas e lança voo, as mães (em 90% das vezes) quase grudam
nossas asas para não partirmos cedo ou de preferência, nunca. Estamos com 30
anos e elas ainda nos chamando de bebês.
Anos mais
tarde, com 50 talvez, a gente começa a perceber que infelizmente a mãe tem um
defeito: não é imortal. Tentamos voltar no tempo e desfazer todos os erros
cometidos com essa mulher maravilhosa, ou pelo menos fazer com que o tempo pare
agora.
Muitas vezes,
nossas mães se vão sem que a gente tenha voltado pro ninho. Às vezes, elas
partem achando que não as amávamos, que não as queríamos por perto, mas foi
pura imaturidade de entender que saímos pra construir a nossa própria vida.
Mal sabem o
que nós passamos pra sair, o que nós passamos longe e o que passaremos para
sempre sem aquela mãe e todos seus infinitos sinônimos de amor, carinho e
proteção. Mal sabem que desde a partida agradecemos a elas cada batida do nosso
coração.
Mãe, que a
gente briga muitas vezes, mas longe defende com unhas e dentes. Mãe que a gente
cuida, reza e chora baixinho toda noite: “Por favor meu Deus, não leva a minha
mãe embora, nunca.” Mãe que, protetora ou relaxada, mandona ou amiga, é a
primeira pra quem corremos a cada dificuldade e a cada alegria.
Um dia a
gente cresce e vai embora, vira pai e mãe também, dá a volta ao mundo, arruma
as malas e some de casa, mas não importa o tamanho da distância, não há no
mundo conexão maior do que a de a mãe e um filho, ela começou a ser criada
naquela intuição, naquele: “Acho que estou grávida.” E se fortalece durante
toda a vida. Mãe, se eu estiver na China, mas precisar de você, eu sei: vais
acordar sozinha no meio da noite e ligar pra mim.
Minha filha amada obrigada pela poesia.saiba que voce também é meu porto seguro.Te amo muito.
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