Mundo. O nosso e de cada um. Imagem, gosto, cheiro. Som, valor,
sentido, toque, respiração, milímetro. Entende? Milímetro, intensidade. As palavras
estão soltas porque cada uma trás um significado próprio, imenso e absurdo,
para e pensa em cada uma. Palavra, nó.
Dentro dessas palavras vêm nossos sentimentos (amor, ódio,
medo, ansiedade...), elas movem o mundo e fazem com que ele, apesar de tão
único, seja um todo completamente emaranhado.
Uma das minhas maiores vontades é sentir o que o outro sente,
absorver o sentido que cada um dá a essas palavras. Conhecer vários mundos e o
que eles têm em comum, porque o que houver em comum é o que há de mais importante.
A morte e o fim do mundo não são sinônimos. Alguém pode
estar completamente morto em seu mundo e continuar vivendo, assim como quem tem
fé continuará vivendo além da morte.
Agora, todos aqueles clichês: "Valorize seu
tempo.", "Ame o próximo como a si mesmo.", "Aproveite o
dia.", "Não guarde mágoas." E infinitos mais que fazem todo o
sentido e devem ser ouvidos porque, justamente por termos o poder de tocar no
mundo do outro com o nosso, devemos cuidar do nosso como se fosse a coisa mais
importante que temos.
"– O que é destruir o mundo? – pergunta.
– É destruir uma simples vida. O universo acaba ali. Tudo aquilo que a pessoa
viu, experimentou, todas as coisas más e boas que cruzaram o seu caminho, todos
os sonhos, esperanças, derrotas e vitórias, tudo deixa de existir."
Paulo Coelho em O Vencedor Está Só.
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